Gestão de dados e informações em ambientes virtuais são prioridade da agenda jurídica, em 2020. Não sabe como adequar sua gestão de dados à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP)? Quais são as boas práticas relativas ao processamento de dados? Confira o que dizem os maiores especialistas em Direito Digital, nas 1O Dicas compiladas pelo blog da Sercortes.
“Todo mundo que faz ao menos uma leitura da lei percebe que a LGPD não é uma lei jurídica, é técnica. Ele trata de aspectos técnicos, padrões de segurança, processos, governança.” (Fabrício Alves, especialista em Direito Digital em entrevista para TV Justiça).
“Proteção de dados pessoais é a evolução da privacidade” (Fabrício Alves, especialista em Direito Digital em entrevista para TV Justiça).
#1 – CONHECER A NOVA LEI
A base da LGPD é a legislação pré-existente, mas a nova lei modificou o tratamento dos dados pessoais independentemente da finalidade. A nova LGPD é um manual para tratamento de dados pessoais, baseado na premissa de titularidade ou propriedade do cidadão.
# 2 – CONSERTAR-SE PRIMEIRO
É importante revisar políticas de privacidade, destacar o compromisso com confidencialidade de clientes, rever contratos e termos de uso para serviços de terceiros envolvidos no processamento de dados e informações. Compliance e LGPD estão interconectados, na visão dos especialistas.
# 3 – DIALOGAR COM CLIENTES
É um equívoco pensar que a nova economia de dados atrapalha os negócios, online ou offline. Entretanto, muitas pessoas estão influenciadas por tal idéia. Mas, a nova LGPD apenas equilibra livre iniciativa do mercado, de um lado e de outro, direitos individuais de cidadania. Neste sentido, estimula os diálogos com clientes e terceiros sobre temas como políticas de privacidade, uso de softwares jurídicos, tratamento de dados e outros
#4 – VALORIZAR A CULTURA DIGITAL
Nove em cada 10 brasileiros não conseguem ficar longe do celular por mais de uma hora, revelou uma pesquisa da Associação Brasileira de Internet (ABRANET). Tecnologias jurídicas como aplicativos para dispositivos móveis são excelentes para melhorar a comunicação e o desempenho dos profissionais do Direito.
#5 – AMPLIAR SUAS CONEXÕES
Hoje, a visibilidade representa um valor pessoal e no mercado de trabalho. Assim, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) transformaram os relacionamentos, a comunicação e os negócios. Plataformas como o Linkedin ampliam conexões e oportunidades de negócios.
#6 – ESTABELECER NOVAS PARCERIAS
O uso das novas tecnologias e softwares jurídicos coloca desafios, que podem ser solucionados com a contratação de serviços especializados, isto é, em parceria com empresas como a Sercortes. Os resultados podem ser medidos ou avaliados objetivamente.
#7 – PRATICAR MARKETING JURÍDICO
Popularmente conhecido como Advocacia 4.0, o marketing jurídico utiliza várias técnicas para evidenciar as boas práticas de profissionais do Direito. Tais estratégias fortalecem relacionamentos com antigos clientes e criam novas oportunidades de negócios e parcerias.
#8 – ACOMPANHAR MUDANÇAS TECNOLÓGICAS
Não se trata apenas de acompanhar novidades em tecnologia e robótica, mas acompanhar as tecnologias relativas à economia de dados, que é regulamentada pela nova LGDP. Novas tecnologias abrangem mídias sociais ou informatização de sistemas, mas evidenciam também mudanças socioculturais mais profundas.
#9 – CONHECER MAIS SOBRE BLOCKCHAIN
Blockchain é uma espécie de banco de dados ou livro de registros. A aplicação desse recurso tecnológico resulta em contratos “inteligentes”, isto é, códigos de computação auto-executáveis utilizados com a mesma finalidade dos contratos tradicionais. Procurar expertises no assunto é uma estratégia inteligente.
# – 10 OTIMIZAR PROCESSAMENTO DE DADOS
Qual é a política para gestão de dados e processamento de informações adotada para clientes? Qual é a política da plataforma de software jurídico utilizada no escritório? Para contratar serviços de recorte digital dos Diários de Justiça e outros recursos tecnológicos, escolha uma empresa de excelência no mercado brasileiro.
Direito e Cultura Digital
Em 2019, a agenda jurídica coloca em pauta questões relativas a contratos e proteção da privacidade de pessoas físicas e jurídicas, tais como dados pessoais, segurança de informação, abertura de dados para pesquisas científicas, propriedade intelectual, fluxos de informações entre territórios, reuso e compartilhamento de bancos de dados…
No Brasil e em outros países, dados pessoais são valiosos para atividades em diversas áreas: entretenimento, marketing, negócios, eleições, pesquisas científicas… Qual o valor atribuído pelas pessoas aos seus dados? Qual o valor que dados pessoais têm para setores jurídicos de empresas ou escritórios de advocacia?
Muitos especialistas em Direito mencionam a Quarta Revolução Industrial como um marco da Era Digital. As mudanças são rápidas, profundas e em escala sem precedentes. É um tempo marcado por imagens de velocidade e rapidez, de automação e conectividade, de inteligência artificial e aprendizado de máquinas. Tais imagens traduzem valores como eficiência, equidade e outros, presentes em políticas públicas e instituições ligadas ao Direito.